sábado, 19 de fevereiro de 2011

Ecoturismo e centro de interpretação em Monsanto

Um centro de interpretação do Parque Florestal do Monsanto, projectos de acalmia de tráfego, de alteração sinalética e de ecoturismo são algumas das medidas da câmara de Lisboa para promover e preservar o 'pulmão' lisboeta.

Na apresentação do livro Guia do Parque Florestal de Monsanto, o vereador dos Espaços Verdes da câmara de Lisboa, José Sá Fernandes, disse que a autarquia «está com quatro programas em mão: um projecto para a acalmia de tráfego, outro de alteração de sinalética, um trabalho de ecoturismo e um outro para um centro de interpretação».


No que diz respeito ao projecto de ecoturismo de Monsanto, a câmara de Lisboa pretende «aproveitar algumas casas abandonadas ou sem uso, como a residência oficial do presidente da câmara, para turismo», avançou Sá Fernandes.

Já o centro de interpretação «é fundamental para receber os visitantes», disse o vereador.
Os dois projectos vão ser apresentados a 21 de Março.

Estes projectos, bem como a revisão do Plano Director Municipal (PDM), que prevê manter os 900 hectares do Parque Florestal, pretendem «não só preservar» Monsanto, mas também «alargá-lo, através do Corredor Monsanto, que vai ligá-lo ao Parque Eduardo VII e à Ajuda».

Na cerimónia da inauguração do guia, o presidente da câmara de Lisboa, António Costa, lembrou ainda que o novo PDM prevê que, no espaço que ficará livre quando o aeroporto da Portela for desactivado, se mantenham 400 hectares para a criação de um «segundo pulmão da cidade».

 
Vendido nas livrarias municipais, o Guia do Parque Florestal de Monsanto tem capítulos dedicados à fauna, à flora e aos equipamentos de Monsanto, como o centro de recuperação de animais silvestres e as áreas desportivas, além de sintetizar a história do parque florestal e a evolução da sua vegetação.
As suas cerca de 170 páginas incluem também sete percursos pedestres, como a Rota da Água e o Caminho das Seis Pedreiras, e percursos de bicicleta.


 Sol/Lusa

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